Certa tarde, um monge, sentado à beira de um rio com seu mestre, lhe perguntou:
- Mestre, qual o destino deste rio?
- O destino que lhe couber, aquele que permite a ele ser um rio. - respondeu o mestre.
- Mas quem define isso? O próprio rio? - insistiu o monge.
- Uma coisa só é quando consegue ser o que pretende ser. Este rio nada é, até ser um rio.
O monge ficou pensando, e novamente perguntou:
- Mas como saberei se este rio é mesmo um rio?
Neste exato momento, o mestre empurrou seu aprendiz no rio e perguntou:
- Você se molhou?
- Sim mestre, olhe para mim! Porque fizeste isto?? Estou todo molhado!!
- Então agora você sabe que isso é mesmo um rio...
04 junho, 2007
O vir a ser das coisas
Postado por
Peter
em
04 junho, 2007 às 22:13
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